segunda-feira, 28 de maio de 2012

Mau e mal

Apesar de tais palavras serem semelhantes, possuem significados distintos. A utilização dessas palavras deve estar embasada nas regras gramaticais da Língua Portuguesa. Segue abaixo os respectivos significados e a forma com que devem ser empregadas.
Mau

A palavra mau é um adjetivo utilizado para acompanhar um substantivo. Opõe-se a bom e pode ser utilizada no plural e no feminino, segundo a necessidade. Exemplos:

Você é um mau  aluno.

Vocês são muito más.

Aqueles garotos são maus.

Mal

A palavra mal pode ser um advérbio de modo, uma conjunção ou substantivo. Opõe-se a bem, porém quando é empregado como conjunção emprega-se como sinônimo de apenas. Exemplos:

Mal  saiu de férias, já deve voltar para a escola. (conjunção)

Aquele garoto saiu mal  na prova de ontem. (advérbio de modo)

Você não sabe o mal que me fez. (substantivo)

Mais & mas

O "mas" é uma conjunção adversativa. É usada para dar idéia de oposição entre duas orações.
Ex.: O aluno estudou, mas perdeu no vestibular.

O "mais" é um adverbio de intensidade.
Ex.: Você precisa estudar mais.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Muay Thai

O Muay Thai, o qual também é conhecido como Thai Boxing em alguns países como Estados Unidos e Inglaterra, é também muito conhecido como Boxe Tailandês e é uma Arte Marcial Tailandesa com mais de 2.200 anos de idade. A origem do Muay Thai confunde-se com a origem do povoTailandês. Existem várias versões sobre a origem do Muay Thai. A teoria mais considerada pela maioria dos Mestres de Muay Thai assim com por vários historiadores Tailandeses fundamenta que a origem do seu povo está na província de Yunnan, nas margens do rio Yangtzé na China Central. Há várias gerações atrás, eles migraram da China para o local onde actualmente é a Tailândia em busca de liberdade e de terras férteis para agricultura.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Eta Carinae, (na constelação da Quilha, ou "Carina", em latim), está a 7500 anos-luz da Terra. Uma estrela vísivel no Hemisfério Sul, mas não no Hemisfério Norte. De tamanho muito grande (segundo a estimativa mais alta seu raio pode medir 0,9 unidades astronômicas), seu aspecto mais marcante é a variação de seu brilho em várias ordens de magnitude.
Quando foi pela primeira vez catalogada em 1677 por Edmond Halley, era uma estrela de magnitude 4, mas em 1843, após uma erupção que ejetou uma nuvem de poeira 500 vezes maior que o sistema solar[6], ficou mais brilhante, atingindo o brilho de Sirius, apesar de sua enorme distância. Depois disso (entre 1900 e 1940), a magnitude era apenas de 8. Em 2002, tinha magnitude 5, tendo de repentinamente ter dobrado o seu brilho entre 1998 e 1999.
Tudo indica tratar-se de uma sistema binário de estrelas muito próximas uma da outra. A estrela de menor diâmetro é a mais quente (30 000 °C) e a outra com o triplo do diâmetro é mais fria (15 000 °C), mas duas vezes mais brilhante. Este sistema estelar está envolto numa densa nuvem de gases e poeiras, que forma uma nebulosa 400 vezes mais extensa do que o Sistema Solar, conhecida como a Nebulosa de Eta Carinae (ou NGC3372). A perda de luminosidade deve-se, possivelmente, a uma consequência da aproximação máxima entre as duas estrelas, o periastro, altura em que a estrela menor encobre quase metade da maior. A diminuição de brilho é equivalente a 20 vezes o do Sol, mas brilhando como 4 a 5 milhões de sóis. O período de rotação das estrelas (uma em relação à outra) é de 5,5 anos.
O que torna Eta Carinae especial é o seu brilho muito instável e de forma extremamente rápida, devido à poeira e o encobrimento da estrela maior pela menor, ao contrário das outras estrelas visíveis a partir da Terra. Em 1830, brilhava tanto como Sirius (a estrela mais brilhante). Actualmente, só é visível em locais muito escuros, sendo o seu brilho muito baixo; há 40 anos atrás até era necessário um telescópio para a poder observar.
O astrónomo brasileiro Augusto Damineli, professor do IAG-USP, é um dos que afirmam que a estrela é uma variável pois a cada cinco anos e meio, segundo ele, acontece uma redução no seu brilho, já outros astrônomos não aceitavam essa teoria, no entanto em 1997, ocorreu uma nova redução do brilho, o fenômeno foi confirmado. Em 2003 , graças aos registros de mais de 50 especialistas apoiados nas observações através de telescópios terrestres e em órbita , finalmente confirmou-se tratar-se mesmo de mais uma estrela variável do tipo SDOR - Estrelas de alta luminosidade binária, com variações entre 1 a 7 magnitudes, associadas e envoltas em material em expansão próprio das nebulosas.
Estrelas muito grandes como Eta Carinae esgotam seu combustível muito rapidamente devido à sua desproporcionalmente alta luminosidade. Espera-se que Eta Carinae possa explodir como uma supernova ou hipernova dentro de algum tempo nos próximos milhões de anos.


VY Canis Majoris (VY CMa) é uma estrela hipergigante vermelha localizada na constelação do Cão Maior. Ela é a maior estrela conhecida e uma das mais luminosas.
Uma equipe de astrônomos liderados por Roberta Humpreys, da Universidade de Minnesota através do Telescópio Espacial Hubble e do observatório de W.M. Keck, Kameula, Havaí estimou que seu raio está entre 1800 e 2100 raios solares.
Existem duas opinões controversas sobre esta estrela. Uma delas (segundo os estudos de Roberta Humpreys) é de que a estrela é uma hipergigante, muito grande e luminosa. A outra (com base nos estudos de Massey, Levesque e Plez) é de que a estrela é uma supergigante normal, com um raio estimado em 600 raios solares. No primeiro caso, sua superfície se estenderia além da órbita de Saturno. A estrela tem o volume de 2.940.000.000 (lê-se: dois mil novecentos e quarenta milhões, em português europeu ou dois bilhões e novecentos e quarenta milhões em Português Brasil ) planetas Terra. Estimações anteriores de seu diâmetro dizem-na ainda maior, com um raio de quatorze unidades astronômicas, o que equivale a 3000 raios solares. VY Canis Majoris já perdeu cerca de metade da sua massa e o seu fim será, provavelmente, uma explosão de supernova, dentro de aproximadamente 3200 anos.


segunda-feira, 7 de maio de 2012

Regência Nominal

REGÊNCIA NOMINAL
   Regência Nominal é o nome da relação existente entre um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) e os termos regidos por esse nome. Essa relação é sempre intermediada por uma preposição. No estudo da regência nominal, é preciso levar em conta que vários nomes apresentam exatamente o mesmo regime dos verbos de que derivam. Conhecer o regime de um verbo significa, nesses casos, conhecer o regime dos nomes cognatos. Observe o exemplo:
Verbo obedecer e os nomes correspondentes: todos regem complementos introduzidos pela preposição "a". Veja:
Obedecer a algo/ a alguém.
Obediente a algo/ a alguém.

Regência Verbal

Definição:
Dá-se o nome de regência à relação de subordinação que ocorre entre um verbo (ou um nome) e seus complementos. Ocupa-se em estabelecer relações entre as palavras, criando frases não ambíguas, que expressem efetivamente o sentido desejado, que sejam corretas e claras.
REGÊNCIA VERBAL
Termo Regente:  VERBO
A regência verbal estuda a relação que se estabelece entre os verbos e os termos que os complementam (objetos diretos e objetos indiretos) ou caracterizam (adjuntos adverbiais).
O estudo da regência verbal permite-nos ampliar nossa capacidade expressiva, pois oferece oportunidade de conhecermos as diversas significações que um verbo pode assumir com a simples mudança ou retirada de uma preposição. Observe:
A mãe agrada o filho. -> agradar significa acariciar, contentar.
A mãe agrada ao filho. -> agradar significa "causar agrado ou prazer", satisfazer.
Logo, conclui-se que "agradar alguém" é diferente de "agradar a alguém".